(FUVEST - 2024)
| [...] | |
| Um sino de vidro claro, | |
| uma ampola cristalina e contrátil, | |
| flutua calma no seu caminho. | |
| “Peixinho, peixinho, deixe-a ir! | |
| Peixinho, peixinho, se apresse em fugir!” | |
| Ali atrás, longos fios transparentes se arrastam | |
| e os olhos do peixinho a um banquete convidam. | |
| “Serão, por acaso, minhocas o que eu vejo de repente?” | |
| “Peixinho, peixinho, deixe-me alertar! | |
| Peixinho, peixinho, não se deixe enganar!” | |
| Próximo demais o peixinho chegou: | |
| “Ai, ai, ai, agora ela me pegou! | |
| Firme me amarrou e não consigo me soltar! | |
| Firme me envolve e arde de matar!” | |
| [...] | |
| Tradução e adaptação de Flavia Souza, Stefano Hagen e Luiz Fontes. |
O fragmento de poema apresentado foi escrito pelo naturalista Fritz Müller para suas filhas. O trecho do poema permite afirmar que a predação é realizada por um/uma
camarão.
água-viva.
tubarão.
lula.
plâncton.